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Postagens

A divindade escondida nos homens justos

Nas profundezas da filosofia tomista, percebemos que as almas de todos os homens são intrinsecamente imortais, mas, sobremaneira, as almas dos justos são investidas de uma imortalidade divina e transcendental. Dentro da moldura da constituição pastoral Gaudium et Spes (Alegria e Esperança), é afirmado com profundeza que há uma semente divina alojada no âmago do homem, clamando por ser nutrida e florescer. Dentro das lendas que atravessam a tradição hindu, em tempos remotos, a humanidade toda habitava a esfera divina, mas através de um desvio lamentável, o homem cedeu às tentações terrenas, desgarrando-se do Divino. Nos anais destas narrativas, Brahma, o Deus supremo, determinou que a divindade fosse ocultada dos mortais, um mistério protegido com zelo nas entranhas do cosmos. Um dentre os divinos observou: “Vamos ocultá-la nas profundezas da Terra.” Brahma ponderou: “Não, pois o homem escavará até desenterrá-la.” Outro sugeriu: “Então, a jogaremos nos recônditos oceânicos.” Brahma retr

Somente a Verdade liberta

A única Igreja Católica Apostólica Romana é vista como a depositária da verdade completa, enquanto outras religiões possuem fragmentos dessa verdade, conforme expresso por São Paulo: “… Igreja do Deus vivo: coluna e sustentáculo da verdade” (I Timóteo 3,15). A Igreja fundada por Jesus (São Mateus 16,18-19) é considerada a única que detém a verdade em sua totalidade. Aqueles que ainda não encontraram essa verdade são considerados ligados ao pecado, pois a morte de Jesus na cruz concedeu a liberdade para superar o pecado, como é afirmado: “agora já não o seja” (mediante o sacramento da penitência). O episódio dos ladrões crucificados ao lado de Jesus é frequentemente citado para ilustrar que a salvação é alcançada pela crença em Jesus. Enquanto um dos ladrões creu e foi salvo, o outro não creu e foi condenado. A crença em Jesus, o Verbo encarnado de Deus, é vista como a chave para a salvação, independentemente dos pecados cometidos, já que Jesus reconhece a natureza pecaminosa de todos

Estamos de volta!

Caros irmãos e irmãs, eis-nos retornando! É com imensa alegria que restauramos este blog, pois após tê-lo removido junto com todas as publicações há alguns meses atrás, hoje (28/01/2012), no dia do meu aniversário (31 anos), enquanto a Igreja Católica celebra a memória de Santo Tomás de Aquino, decidi restaurá-lo — embora lamentavelmente sem as postagens antigas, a fim de evitar as controvérsias que tais entradas vinham gerando. Por que a escolha de sua restauração? Porquanto, após uma leitura atenta à Carta Encíclica “Fides Et Ratio” do Beato João Paulo II, percebi ser imprescindível retornar e dedicar este blog àquele santo a quem a Igreja honra neste dia, o ilustre Santo Tomás de Aquino. De fato, o Beato João Paulo II escreveu nestes termos na mencionada encíclica: “A FÉ E A RAZÃO (fides et ratio) são como as duas asas pelas quais a alma humana ascende à contemplação da verdade. Foi o próprio Deus que inseriu no coração do homem o anseio por conhecer a verdade e, em última instânci