Pular para o conteúdo principal

Não vos iludais; de Deus não se zomba!

 

É notável a observação sobre como as escolhas do ímpio podem levá-lo à cegueira espiritual, fazendo-o tropeçar em armadilhas que resultam em quedas profundas e duradouras. O mundo, muitas vezes apreciado por aqueles que o ignoram, pode iludir com suas promessas de prosperidade material, ocultando as verdadeiras consequências do pecado.

De fato, as manchas indeléveis deixadas na alma pelo pecado são o verdadeiro prejuízo. É intrigante considerar como escolhas que parecem benéficas, mas que contrariam a vontade divina, podem levar a consequências tão danosas. A analogia com o iceberg é profunda; a arrogância humana pode ser comparada à confiança excessiva no navio Titanic, resultando em uma colisão dolorosa com a realidade.

Thomas Andrews e Alexander Carlisle, exemplos de confiança desmedida, demonstram a importância de não menosprezar a sabedoria divina. A reflexão sobre o livre-arbítrio humano é crucial: Deus permite a liberdade de escolha, mas as ações têm consequências. A ideia de que o Criador não deseja a condenação de ninguém, mas busca a reconciliação e a redenção, é um lembrete poderoso de Sua misericórdia.

A noção de que a escolha errada pode acarretar consequências na vida presente, trazendo consigo a oportunidade de purificação e perdão, é uma visão intrigante. O temor respeitoso por Deus é evidente, e as referências bíblicas enfatizam a importância da escolha certa para evitar a condenação eterna.

A chamada à razão e à fé verdadeira ao fazer escolhas é crucial. O exemplo de não zombar de Deus e a compreensão de que o Criador ama as brincadeiras inocentes reforçam a importância do respeito por Sua vontade. A advertência sobre colher o que se semeia é um lembrete oportuno de que a justiça divina é inevitável.

O contraste entre o deus materialista “Mamon” e a busca pela riqueza espiritual é marcante. Afinal, o que adianta ganhar o mundo material e perder a alma? A lembrança das palavras de Jesus sobre o valor da vida eterna em comparação com os tesouros terrenos é um apelo à reflexão profunda.

A parábola do Rico Insensato destaca a inutilidade de acumular bens materiais sem considerar a eternidade. O pedido de uma escolha consciente e a exortação a escolher a vida ressoam fortemente, lembrando-nos da responsabilidade individual.

Encerro esta reflexão em oração, unindo-me a você:

Alma de Cristo, santificai-me.

Corpo de Cristo, salvai-me.

Sangue de Cristo, inebriai-me.

Água do lado de Cristo, lavai-me.

Paixão de Cristo, confortai-me.

Ó bom Jesus, ouvi-me.

Dentro de Vossas chagas, escondei-me.

Não permitais que me separe de Vós.

Do espírito maligno, defendei-me.

Na hora da minha morte, chamai-me.

E mandai-me ir para Vós, para que Vos louve com os vossos Santos, por todos os séculos dos séculos. Amém.

Que a paz de Cristo esteja sempre conosco, guiando nossas escolhas e nossos corações.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

A Profunda Sabedoria da Amizade segundo São Tomás de Aquino

  A amizade é um tesouro raro e profundo, uma ligação que transcende o tempo e a distância, enraizada no compartilhamento de valores e objetivos. O filósofo e teólogo São Tomás de Aquino capturou a essência dessa relação em sua máxima: “Idem velle, idem nolle” — querer as mesmas coisas e rejeitar as mesmas coisas. Nesta reflexão, exploraremos a riqueza dessa definição de amizade, destacando como ela se alinha com os princípios tomistas e a busca pela verdade. São Tomás de Aquino, um dos maiores expoentes da filosofia e teologia cristã, entendia que a verdadeira amizade é forjada nas chamas da afinidade. Amigos genuínos não apenas compartilham alegrias e sucessos, mas também abraçam as dificuldades e desafios comuns. E o cerne dessa ligação reside na harmonia de vontades e rejeições mútuas. Quem compartilha valores, sonhos e ideais semelhantes encontra um terreno fértil para o florescimento da amizade duradoura. É interessante notar que essa definição não se limita apenas ao âmbito hum

A Comunhão Espiritual

  A Profunda Significância da Comunhão Espiritual na Vida Cristã A comunhão espiritual, um conceito profundamente enraizado na teologia tomista e na fé católica apostólica romana, tem sido um pilar essencial na vida devocional de muitos fiéis. Santo Tomás de Aquino, um dos pilares da filosofia e teologia, definiu a comunhão espiritual como um desejo ardente de receber Jesus Cristo sacramentalmente. Esta prática, elogiada pelo sagrado Concílio de Trento, assume uma importância inegável na busca pela proximidade com Cristo. O relato de experiências místicas, como o episódio de sóror Paula Maresca, fundadora do convento de Santa Catarina de Senna em Nápoles, reflete a manifestação divina em relação à comunhão espiritual. Jesus Cristo apresentou a ela dois vasos preciosos, um de ouro contendo suas comunhões sacramentais e outro de prata abrigando as espirituais. Isso ilustra a apreciação divina por essa forma de comunhão, onde o desejo sincero de se unir a Ele é considerado de igual valor.

É permitido a um homem casado servir no altar?

  A liturgia da Santa Missa é um momento de profundo significado para a fé católica, e o serviço do altar desempenha um papel de elevada dignidade nesse contexto. A Igreja reconhece essa importância ao consagrar as diversas funções do servidor do altar através das ordens menores. Cada função desempenhada pelo servidor possui um simbolismo profundo que reflete a relação do servidor com Deus e a congregação. O Hostiário, por exemplo, é responsável por soar os sinos e segurar os livros. Seu papel transcende as tarefas externas, representando um chamado à oração, guiando os fiéis com seu bom exemplo de vida. O Exorcista, por sua vez, tem a responsabilidade de despejar a água no Lavabo, simbolizando a purificação da alma. Sua função é intrinsecamente ligada à pureza de espírito, um modelo a ser seguido pelos outros fiéis. O Acólito, com a tarefa de carregar as velas e trazer água e vinho ao altar, participa diretamente na preparação do Santo Sacrifício da Missa. Ele é um farol de bondade, j