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A divindade escondida nos homens justos

Nas profundezas da filosofia tomista, percebemos que as almas de todos os homens são intrinsecamente imortais, mas, sobremaneira, as almas dos justos são investidas de uma imortalidade divina e transcendental. Dentro da moldura da constituição pastoral Gaudium et Spes (Alegria e Esperança), é afirmado com profundeza que há uma semente divina alojada no âmago do homem, clamando por ser nutrida e florescer. Dentro das lendas que atravessam a tradição hindu, em tempos remotos, a humanidade toda habitava a esfera divina, mas através de um desvio lamentável, o homem cedeu às tentações terrenas, desgarrando-se do Divino. Nos anais destas narrativas, Brahma, o Deus supremo, determinou que a divindade fosse ocultada dos mortais, um mistério protegido com zelo nas entranhas do cosmos. Um dentre os divinos observou: “Vamos ocultá-la nas profundezas da Terra.” Brahma ponderou: “Não, pois o homem escavará até desenterrá-la.” Outro sugeriu: “Então, a jogaremos nos recônditos oceânicos.” Brahma retr